Para Mantega, aumento do PIB chegou ao 'auge'
Em termos anualizados (ou seja, supondo que esse ritmo pudesse ser mantido ao longo de todo o ano), a expansão chegaria a 11,2%.
Muitos economistas argumentam que um crescimento tão rápido, no caso do Brasil, tende a causar efeitos colaterais "perversos", como apagões de infraestrutura, falta de mão-de-obra e inflação.
Apesar de se dizer satisfeito com o resultado, Mantega usou a maior parte de seu comunicado para explicar que a economia brasileira já não está mais crescendo à velocidade registrada no 1º trimestre, que segundo ele foi turbinada graças aos incentivos do governo.
"No segundo trimestre já há dados de desaquecimento. O crescimento no ano vai ficar alto, mas a taxa já está decrescente", diz o ministro.
Enquanto o ministro tentar reforçar a mensagem de que a economia brasileira não está superaquecida, o mercado parece avaliar o contrário: a previsão é de mais uma alta nas taxas de juros, nesta quarta-feira.